quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

o aniversário do funeral de muitos

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Dois anos depois da lei da morte ter passado num dia de tristíssima memória, é oportuno chamar à conspiração a Beata Madre Teresa de Calcutá, com a devida vénia.
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O aborto provocado é uma das minhas maiores cruzes; é a maior barbárie contra a paz do mundo, porque, se uma mãe é capaz de matar o seu filho, o que pode evitar que nos matemos uns aos outros?
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Em memória de todos os meus irmãos que, por causa dos fratricidas que cá estão fora, viveram e morreram sem nascer.
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4 comentários:

MRB disse...

Que viva num país em crise e pouco governável, não me abana o orgulho pátrio. Agora que legalize leis assassinas.... há dois anos, foi a primeira vez que senti um abanão nesse sentido.

António Vieira da Cruz disse...

É, e um dos defeitos do sistema democrático é que

- Em democracia, quando os cidadãos se desinteressam pela política, como a base do sistema democrático é precisamente a participação do povo, o regime enfraquece.

- Posto isto, alguns mal-formados políticos caiem na tentação de impingir a política à vida privada dos cidadãos, bem para além dos limites de um Estado que se diz uma entidade de Bem.

- Se os cidadãos se desinteressam pela política, transforma-se a política num mal com o qual as pessoas são obrigadas a lidar e a conviver, numa intimidade apenas vista em certos regimes totalitários.

"A democracia é o pior dos regimes, à excepção de todos os outros", já dizia o Tio Winston.

Mas imagino D. Afonso Henriques, ou D. João II, ou Camões, chegando ao Portugal de hoje, vendo o tipo de País que eles, baseados em valores morais, sonharam construir... qual não seria o espanto, a tristeza, a desilusão?

Dennys Silva-Reis disse...

Que o Senhor tenha piedade daqueles que não sabem onde começa vida humana e até que ponto nos é permitido mexer nela.

António Vieira da Cruz disse...

Caro Dennys, sê muito bem-vindo à Conspiração. Obrigado pelo comentário, que subscrevo. Abraço