segunda-feira, 9 de março de 2009

touradas dentro e fora da arena

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A inauguração da temporada taurina foi rica em orelhas: em 3 corridas, 17 orelhas e 6 saídas em ombros. Pelo que li, a feria de Olivença foi um misto de alegria, generosidade e boas faenas. Espartaco (foto à dta.) celebrou os 30 anos da sua brilhante carreira de matador neste Domingo, naquela praça oliventina, ao lado dos filhos de dois dos seus mais ilustres contemporâneos: Manzanares e o malogrado Paquirri.
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Mas o que está a dar polémica no mundo dos toiros é a decisão do Ministério da Cultura espanhol de galardoar o matador Francisco Rivera Ordoñez com a pretigiada Medalla de Oro de las Bellas Artes, atribuída às grandes figuras do toureio em Espanha. A decisão do júri está longe de reunir consenso, muitos alegam que Rivera não está à altura da honra concedida e preferiam que outros tivessem sido escolhidos, por exemplo Morante de la Puebla, Pepín Martín Vázquez, ou Chicuelo e Manolo González a título póstumo.
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Paco Camino e José Tomás, a quem a medalha foi atribuída noutros anos, devolveram as suas medalhas ao Ministro da Cultura espanhol, num acto de - dizem - "vergonha toureira". Muitas personalidades fizeram as suas declarações, mas prefiro a de "El Viti" (foto à esq.), que ganhou a medalha em 1998:
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Yo creo que es un galardón que no se da a un torero en concreto, sino al toreo en general. Es lo que sentí cuando la recibí junto a Curro Romero. No me lo esperaba y me emocioné mucho. Si la cogí entonces, ahora no protesto, del mismo modo que no devuelvo las orejas o los trofeos. Pero respeto que cada uno se exprese de una manera.
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