sexta-feira, 17 de junho de 2011

as principais causas de morte em Portugal



Três das dez maiores causas de mortalidade em Portugal não foram doenças. O aborto (3ª maior causa) matou 19.848 vidas humanas no ano de 2009 no nosso país, sendo que em 96,85% dos casos o aborto aconteceu por opção da mãe sem qualquer justificação. A nona e a décima maiores causas de mortalidade foram o suicídio e os acidentes de viação, respectivamente. A principal causa de morte em Portugal continua a ser as doenças do aparelho circulatório.

Já nos bastavam as doenças mas, como vemos, a crise não só é económica. A crise mais grave está sendo a de valores. E é triste ver que o aborto, o suicídio e os acidentes de viação estão no top 10 das maiores causas de morte em Portugal. Temos de dar resposta a esta situação. Ser pela vida é também contribuir para que haja menos morte.

Os dados são de 2009 e podem ser encontrados no portal do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva (Ministério da Saúde) e na valiosa Pordata.

4 comentários:

Anónimo disse...

Tónio, vou-te roubar a imagem, pode ser? Abraço Tomás Torre do Valle

António Vieira da Cruz disse...

Claro Tomás! À vontade. Um abraço

Anónimo disse...

Não percebo, esse número é o número de mortes da mãe ou dos seus filhos? É que se for dos filhos não é propriamente admirável.

Quanto maior a degradação económica, mais serão as pessoas que vão utilizar o aborto para evitar uma situação que lhes vai agravar a situação económica.

Isso de dizer que é uma questão (ausência) de valores carece de alguma sensibilidade e até inteligência, nomeadamente porque não vi aqui nenhuma partilha da informação sobre quem faz abortos, especialmente no que toca às suas crenças, motivações e religião.

Bem haja.

António Vieira da Cruz disse...

Caro Anónimo,

Não considero os filhos menos seres humanos que as mães. Para efeitos de contabilidade, ambas as mortes são mortes de seres humanos.

Está por provar que os filhos agravam a situação económica da família. Mas está provado que a saúde económica de um país depende de uma pirâmide etária equilibrada, e o aborto só agrava o desequilíbrio etário que em Portugal já temos.

Ninguém aqui falou em religião a não ser o Sr/a. É um tema onde podemos entrar se quiser. Mas a crise de valores vê-se na classe política que fez estas leis e no reflexo que as leis acabam por ser da sociedade em geral. Se quiser trazer a questão religiosa para a crise dos valores, o que faz todo o sentido, deixo aqui uma excelente entrevista do Bispo Auxiliar de Lisboa D. Nuno Brás à RR: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=60682

Bem haja,

AVC