sábado, 7 de novembro de 2009

o direito ao voto revisto pel'A Conspiração

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Proponho que o direito ao voto seja um direito conquistado, e não apenas dado a quem faz 18 anos e simplesmente se dirige à Junta de Freguesia para preencher os papéis em cinco minutos. O direito ao voto conquistar-se-ia fazendo 50 horas de trabalho comunitário, ou de serviço social.
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A lista de oportunidades seria muito ampla, à escolha do cidadão que quer votar pela primeira vez: pode ser o voluntariado numa ONG, num lar de idosos, em visitas a prisões, na sopa dos pobres, no Dia da Defesa Nacional, em serviços de limpeza, ou de jardinagem pública, e por aí fora. 50 horas passam num instante, é por exemplo um fim-de-semana dedicado a uma causa.
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O voto seria assim mais informado e consciente. O facto de ser conquistado e não apenas dado tornaria o voto mais valioso para o eleitor que o usa ou dele prescinde. Isto porque o voto e a abstenção têm de significar algo de mais concreto do que aquilo que hoje em dia significam, que é muito... e também é nada.
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2 comentários:

Anónimo disse...

Vocês andam a ficar repititivos com a cantiga do voluntariado... Aliás parce ser mais um atalho para quem gostava de dizer abertamente (e não tem tomates para isso) que o acto de votar é completamente inútil e desnecessário!

António Vieira da Cruz disse...

Anónimo,

Obrigado pelo comentário.

Não sei que são os "vocês" a que se refere.

Acredito que votar é útil, penso que as prácticas do voto e da abstenção devem ser mais informadas, e por isso proponho medidas como esta.

Tudo o que escrevi é fruto do que penso, e se pensasse de maneira diferente escrevia outra coisa ou simplesmente não escrevia.

Anónimo, para terminar a resposta, o voluntariado não é uma cantiga inútil nem desnecessária. Será o futuro próximo da sua e da minha segurança social. Para além disso, e talvez o mais importante, faz dos que a ele se dedicam... cidadãos mais empenhados e pessoas melhores.

Cumprimentos e obrigado,

AVC.